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Consórcio de imóveis cresce quase 70% em novas cotas

Modalidade permite também a compra de terrenos e materiais de construção

26 de Julho de 2021 às 20:35

Consórcio para compra de imóveis cresce em todo o Brasil

Consórcio para compra de imóveis cresce em todo o Brasil

Os financiamentos imobiliários têm registrado números expressivos mesmo com a pandemia. E a expectativa da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) é chegar a quase R$ 170 bilhões este ano em empréstimos concedidos. Além do crédito habitacional, o consórcio de imóveis também registrou de janeiro a maio elevados percentuais de crescimento nos indicadores de adesão: 68,5% de avanço nas vendas de novas cotas e 91,6% nos de negócios concretizados, reafirmando o grande interesse dos consumidores na formação ou ampliação patrimonial como verdadeiro investimento econômico. Para se ter ideia, a modalidade já conta com mais de 1 milhão de participantes ativos no país. Isso significa que os brasileiros estão comprando ainda mais a casa própria pelo sistema. 

Ao analisar o comportamento das vendas de novas cotas de imóveis em maio, com 41,89 mil, em relação ao mesmo mês do ano passado, (17,31 mil), observou-se um aumento de 142%. Na comparação com janeiro e abril deste ano, com 32,39 mil e 38,08 mil, respectivamente, verificaram-se crescimentos de 29,3% e 10%. Os números são da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios).

Segundo o diretor da Pró Lotes, Marcelo Fróes, o modelo também permite que o consorciado compre o terreno e os materiais para construir o imóvel pela carta de consórcio. "A modalidade facilita o acesso, oferece parcelas que cabem no bolso e estimula que a pessoa crie o hábito de poupar. Agora, para quem tem pressa, é possível dar o lance para conseguir o bem mais rápido", explica Fróes. A empresa atualmente conta com empreendimentos de terrenos com lazer completo e segurança em várias regiões do estado do Rio de Janeiro como Vargem Pequena, Maricá, Itaboraí e São Pedro da Aldeia. 

De acordo com a Abac, o sistema de consórcio não cobra juros e nem tem o famoso saldo devedor. As despesas são: taxa de administração, fundo de reserva e seguro, além da prestação mensal. As parcelas e o valor da carta de crédito são corrigidos anualmente. Neste último caso, a medida garante o poder de compra quando o consorciado é sorteado ou dá o lance, utilizando recursos próprios ou o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Vale lembrar que para usar o dinheiro da conta vinculada do trabalhador é preciso cumprir as exigências do Conselho Curador do FGTS para liberação do recurso, como não ter imóvel próprio e ter pelo menos três anos de carteira assinada consecutivos ou não.

O valor médio da carta de crédito está próximo dos R$ 200 mil nos primeiros quatro meses do ano. "Com esse valor é possível em algumas regiões do país comprar o terreno e iniciar a construção. Nos nossos empreendimentos de terrenos oferecemos preço e condições de pagamento bastante acessíveis", diz Fróes.

Outro dado interessante do balanço da Abac é que as 35,39 mil contemplações, acumuladas de janeiro a maio, foram potenciais compradoras de 9,6% do total de 367,18 mil imóveis comercializados no período, incluindo os consórcios, conforme dados divulgados pela Abecip. E para fechar o levantamento da Abac, nos cinco primeiros meses deste ano, 1.429 consorciados-trabalhadores, participantes dos grupos de consórcios de imóveis, utilizaram parcial ou totalmente seus saldos nas contas do FGTS para pagar parcelas ou quitar débitos, bem como ofertar valores em lances ou complementar créditos, somando acima de R$ 70,28 milhões, de acordo com a Caixa. Atualmente, todos os bancos oferecem o consórcio imobiliário, além das administradoras autorizadas pelo Banco Central.

Tags: consorcio de imoveis , consorcio , comprar imovel por consorcio

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